quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Profecias russas.

De todas as profecias, as Russas são as que mais me agradam. Poucos países passaram por tão grandes transformações e reformas. Há a experiência dos tantos ciclos. E se cada vidente sabe realmente o que o destino reserva para ele e para os seus? E se, a cada noventa e sete anos, ou a cada qualquer-múltiplo de séculos, as linhas se mostrarem reservadas à fatídica repetição? Fico pensando o que é melhor: viver a curiosidade da confirmação - apenas para darmos o crédito ao escriba, ou torcer pelo erro. Se há algum padrão nesse emaranhado de possibilidades é que, depois de cada guerra sangrenta, novas vidas brotam do solo. Há sempre o novo herói, a nova revolução a viver. Tem sido assim. Assim tornará a ser. Dessa vez, você é a revolução que o profeta descreveu. Adormecida, desavisada, talvez desconheça o que já foi escrito. Por isso, só dessa vez, torço para que Lenine esteja enganado. Mas apenas na sincronia do tempo.

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